sábado, 3 de setembro de 2016

Luiz Marinho Falcão Filho: Uma Memória Inesquecível.

A EREMT Prof. Antônio José Barboza dos Santos presta uma homenagem a Luiz Marinho Falcão Filho, pessoa de grande importância para os Timbaubense, para Pernambuco e para o Brasil.

Esta homenagem faz parte do projeto cultural orientado pela professora Eneide Maria de Araújo Pedrosa e Edvane de Albuquerque Carvalho Lós coordenadora da Biblioteca Luiz Marinho Falcão Filho. Tivemos a participação de George de França Silva, membro da Fundação Jader de Andrade – FUNJADER, com as doações do livro de Anco Márcio Tenório Vieira. Luiz Marinho: o sábado que não entardece, e um quadro com a foto de Luiz Marinho recebendo o prêmio Molière, contribuindo desta forma para o acervo cultural da nossa biblioteca.

 



As razões fundamentais deste projeto é desenvolver ações culturais que visam incentivar a pesquisa e a valorização das artes literária e cênica nas obras de Luiz Marinho Falcão Filho. Sua História e obras foram de destaque no universo cultural e social nordestino, nasceu na cidade de Timbaúba, Pernambuco, no dia 8 de maio de 1926.














Teatrólogo e dramaturgo escreveu 14 peças: A promessa, Viva o Cordão Encarnado, A Derradeira Ceia, A Incelença, Um Sábado em Trinta, A Afilhada de Nossa Senhora da Conceição, A Valsa do Diabo, A Estrada, Foi um Dia, A Família Ratoplan, As Aventuras do Capitão Flúor, O Último Trem para os Igarapés, Corpo Corpóreo e As Três Graças. Sua dramaturgia encontra assim um pouco das suas memórias construída a partir de um universo de crendices, violeiros, vaqueiros, cegos de feira, cangaceiros e outros tipos locais. Muito embora tenha sido reconhecido como um autor regionalista, ele acreditava que sua obra transcendia a esta categorização: "Apenas procuro defender e valorizar o que amo. Que viva o teatro maior, de todas as regiões e pátrias".





Sua primeira peça, Um Sábado em Trinta, foi vista por milhares de pessoas, no Recife, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras capitais do país, alcançando êxito incomum no teatro brasileiro. Antes da estreia, recebeu em 1963, dois importantes prêmios: um no concurso da União Brasileira de Escritores, secção Pernambuco; outro no concurso da Escola de Belas Artes, da Universidade do Recife. Outra premiação significativa deu-se em 1974, quando Luiz Marinho foi contemplado com o prêmio Molière, de melhor autor, pela obra “Viva o cordão encarnado”, dirigida por Luiz Mendonça, no Rio de Janeiro

Faleceu no Recife, em 3 de fevereiro de 2002. Suas obras traduziram o Nordeste. Contemporâneo de uma geração de grandes artistas, como Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado, Érico Veríssimo. Seu trabalho foi reconhecido e suas memorias em forma de teatro recebeu diversos prêmios nacionais e internacional.
Nosso reconhecimento e agradecimento à arte e a beleza que representa as obras de Luiz Marinho Falcão Filho.



VIEIRA, Anco Márcio Tenório. Luiz Marinho: o sábado que não entardece. Prefácio Antonio Cadengue. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2004.

Um comentário:

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