sábado, 30 de setembro de 2017

O Racismo

O racismo é qualquer pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras.
Quando se fala de racismo, o primeiro pensamento que aparece na mente das pessoas é contra os negros, mas o racismo é um preconceito baseado na diferença de raças das pessoas.
Pode ser contra negros, asiáticos, índios, mulatos, e até com brancos, por parte de outras raças. Por terem uma história mais sofrida com o preconceito, os negros são principal referência quando é discutido o tema racismo.
O racismo em uma pessoa tem diversas origens, depende da história de cada um. Em alguns casos, pode ser por crescerem ouvindo as diferenças e superioridade de determinadas raças, em outros, alguma atitude que moldou seu pensamento. Não importa como o racismo cresceu na mente das pessoas, mas vale ressaltar que se ele for provado, é um crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.
Além disso, algumas pessoas valorizam tanto a superioridade de raças que acreditam na purificação delas, onde dominariam o meio em que vivem. Essa justificativa apareceu na escravidão, em que os negros trabalhavam em condições precárias e eram vendidos como objetos. No nazismo, o foco principal eram os judeus, mas também perseguiam negros, homossexuais, entre outras minorias, para serem executados nos campos de concentração.
Com isso, percebe-se como o racismo fez parte da história, e como alguns grupos sofreram muito com isso.
Embora no Brasil haja uma forte mistura de raças, a incidência de racismo pode não ser tão evidente para alguns, mas ele não deixa de existir. Em alguns casos, ele ocorre de forma sutil, em que nem é percebido pelas pessoas. Pode acontecer em forma de piadas, xingamentos, ou simplesmente evitar o contato físico com a pessoa. A verdade é que nenhum lugar está protegido do racismo.]

Diferenças entre Raça e Etnia
Embora seja dito muitas vezes como sinônimos, existem certas diferenças entre raça e etnia. Raça se expressa nas características visíveis da pessoa, ela engloba as características físicas, tais como tonalidade de pele, formação do crânio, rosto e tipo de cabelo.
A etnia também refere-se a isso, mas ela vai além das características físicas da pessoa, ela inclui a cultura, nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua e tradições.
Dentre as várias raças humanas, as quatro principais são:
Caucasianos: De origem europeia, norte-americana, árabes e até indiana. Com exceção dos mediterrânicos, tem nariz estrito, lábios delgados e cabelos ondulados ou lisos. Tem como principais características pele e olhos claros.
Mongoloides: De origem asiática, apresentam a tonalidade de pele amarelada, cabelos lisos, rosto achatado ou largo e nariz de forma variada. Variaram dessa raça os esquimós e índios americanos.
Australóides: Tem como características os olhos escuros, cabelo encaracolado e nariz largo. A tonalidade da pele é escura, quase negra.
Negros: De origem africana, apresentam as características de pele escura, olhos escuros, lábios grossos, nariz achatado e cabelos crespos.
Como no Brasil há uma mistura de raças muito forte, algumas se tornaram principais no país, além das quatro citadas acima. São elas:
Mestiços: Mistura de duas ou mais raças.
Mulato: Descendente de branco com negro. 
Caboclo: Descendente de branco com índio.

Cafuzo: Descendente de negro com índio.

Regras básicas da Cidadania


Ser solidário: Solidariedade é um laço que nos vincula a outros indivíduos. Hoje, é uma palavra de ordem para a harmonia social. Fazer o bem aos semelhantes e ajudá-los, mostrar compreensão, honestidade e preocupação com todas as pessoas é uma das maiores virtudes que se pode ter. Uma das ferramentas mais sólidas para construirmos uma sociedade mais justa.

Ter Respeito: Seja no trânsito, na escola, no trabalho, na rua ou dentro do ônibus. Respeitar as outras pessoas é princípio básico para também ser respeitado. Não se esqueça: a liberdade de uma pessoa termina onde começa a liberdade da outra.

Ser sincero: Quando buscamos a confiança de outras pessoas, devemos ser sinceros em tudo o que fazemos: em nossas palavras, em nossas ações e em nossos pensamentos. Não deixe espaço para a hipocrisia, para a mentira, para a falsidade e para a traição. Sendo sinceros, ganhamos lealdade, confiança e, mais facilmente, a amizade das outras pessoas.

Dizer sempre a Verdade: Dizendo a verdade, ganha-se confiança dos outros. Com a confiança, ganha-se a amizade. A harmonia e o progresso social dependem, e  muito, dessa qualidade.

Cooperar: Participar é sempre fundamental.  A cooperação mútua entre as pessoas de bons valores constrói caminhos de esperança para toda a sociedade.

Não agredir seu semelhante: Seja por palavras, seja fisicamente. Violência sempre gera mais violência. Devemos sempre dizer não a qualquer tipo de violência ou agressão.

Ter bondade, educação e responsabilidade: Ser educado e procurar sempre fazer o bem são duas virtudes de maior prestígio dentro da sociedade. Os bons exemplos são sempre seguidos, por isso quem bondade dá, com bondade será retribuído. Devemos ser também responsáveis, assumindo sempre tudo aquilo que fazemos. Ter liberdade é saber arcar com todas as nossas obrigações e com todas as nossas responsabilidades.

Perdoar: Ao permanecermos ressentidos com alguém, nunca teremos o repouso devido para o corpo e para a alma. O rancor não leva a lugar algum, apenas serve para criar mais problemas.

Dialogar: Muitos problemas, brigas, discussões e incompreensões poderiam ser facilmente resolvidos se existisse diálogo entre as pessoas envolvidas. Procure sempre conversar, trocar ideias, experiências, buscar explicações e, antes de tudo, aprenda a conhecer a outras pessoas.

Agir conforme a consciência e de acordo com os valores éticos e morais: Não estamos sozinhos no mundo, e tudo aquilo que não queremos para nós também não devemos fazer às outras pessoas. Aprender a conviver é essencial para melhor saborear a nossa vida.

Vários Autores. Passo a passo: no caminho do saber: São Paulo: DCL, 2001. p. 480-481.

A Declaração dos Direitos da Criança

Todo mundo diz que as crianças têm direito a um montão de coisas. Foi durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959, que representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, só que voltada para a criançada! Mas, é muito difícil a luta para que esses direitos sejam respeitados. A Declaração dos Direitos da Criança tem 10 princípios que devem ser respeitados por todos para que as crianças possam viver dignamente, com muito amor e carinho. Nós brasileiros temos o dever de proteger e valorizar nossas crianças pois não devemos esquecer que elas serão o nosso futuro.

PRINCÍPIO 1º
Toda criança será beneficiada por esses direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados! 

PRINCÍPIO 2º
Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade.
 

PRINCÍPIO 3º
Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.

PRINCÍPIO 4º
As crianças têm direito à crescer com saúde. Para isso, as futuras mamães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Toda criança também têm direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica!

PRINCÍPIO 5º
Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais! Porque elas merecem respeito como qualquer criança!

PRINCÍPIO 6º
Toda criança deve crescer em um ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário. O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.

PRINCÍPIO 7º
Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir!

PRINCÍPIO 8º
Seja em uma emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.

PRINCÍPIO 9º
Nenhuma criança deverá sofrer por pouco caso dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem será levada a fazer atividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento. 


PRINCÍPIO 10º  A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer em um ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.

Exclusão Social

“Vi ontem um bicho, Na imundície do pátio, Catando comida
 entre os detritos, Quando achava alguma coisa, Não examinava 
nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão,
 Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um 
homem”

Manuel Bandeira


O desemprego é um sério problema que afeta grande parcela da 
população, uma vez que atinge de forma especial àqueles que 
possuem baixa escolaridade, pouca ou nenhuma qualificação
 técnica, mulheres, negros, idosos e deficientes físicos. A resposta 
encontrada por esses atores, por não terem condições de competir
por vagas no mercado formal, é o subemprego, a ocupação
 precária do espaço urbano resultando no ‘inchaço’ da economia
 informal.


O estudo, feito com apoio do PNUD, classifica como extremamente
 pobre quem vive diariamente com menos de 1 dólar PPP 
(paridade do poder de compra, que elimina a diferença de custo 
de vida entre os países), o mesmo critério usado pelo Banco
 Mundial. 

Exclusão Social designa um processo de afastamento e 
privação de determinados indivíduos ou de grupos sociais em
 diversos âmbitos da estrutura da sociedade.


Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo 
contemporâneo, ou seja, esse problema social foi impulsionado 
pela estrutura desse sistema econômico e político.
Assim, as pessoas que possuem essa condição social sofrem 
diversos preconceitos. Elas são marginalizadas pela sociedade e 
impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos.
Os excluídos sociais geralmente são minorias étnicas, culturais e
 religiosas. Como exemplos temos os negros, índios, idosos,
 pobres, homossexuais, toxicodependentes, desempregados, 
pessoas portadoras de deficiência, dentre outros.
No Brasil, a exclusão social está longe de ser um problema 
resolvido. Com tantas desigualdades e comportamentos 
intolerantes, nosso país tem apresentado diversos casos de
exclusão. Destacam-se as escolhas relacionadas com a 
sexualidade, religião e culturas
Por outro lado, podemos comemorar alguns progressos nessa 
área. Como exemplos temos o desenvolvimento de projetos sociais
e ainda, a inclusão de disciplinas com temas transversais nas 
escolas: pluralidade cultural, orientação sexual e ética.
Temas como estes estão intimamente relacionados com a 
cidadania e visam uma construção social menos desigual e mais 
tolerante na nossa sociedade.
reconhecimento de culturas minoritárias seguem aliadas com o
objetivo de criar cidadãos mais tolerantes e conscientes de suas 
ações.
Nesse ínterim, diversos projetos e programas sociais surgem com
o intuito de oferecer suporte para a visibilidade desses grupos 
minoritários.
Um exemplo disso, são as cotas raciais desenvolvidas pelas
 universidades para incluir alunos de origem negra ou indígena
Com isso, essas pessoas somam suas vozes às outras, tendo, 
portanto, a oportunidade de mostrar sua história e opiniões sobre
 determinados temas.
Para os toxicodependentes, podemos citar a cracolândia, situada
 no centro da cidade de São Paulo. Nesse local, diversos
 dependentes de crack andam pelas ruas em busca de droga. Eles
 vivem em condições precárias de higiene.
Nesse caso, podemos citar o descaso do sistema público para lidar
 com essas pessoas. Assim, elas são completamente excluídas da 
sociedade e tratadas de maneira hostil.
A desigualdade social e econômica gerada pela miséria, injustiça e
 exploração econômica, tem sido um grande problema social 
enfrentado por diversos países no mundo.

Tipos de exclusão Social

Exclusão Cultural e Étnica: conceito atribuído as minorias 
étnicas e culturais, por exemplo, a exclusão dos índios.
Exclusão Econômica: determina a exclusão de pessoas que
 possuam rendas inferiores, por exemplo, os pobres.
Exclusão Etária: designa a exclusão por idades, por exemplo, 
crianças e idosos.
Exclusão Sexual: tipo de exclusão que é determinada pelas
 diferentes preferências sexuais, por exemplo, a exclusão dos 
transexuais.
Exclusão de Gênero: relativo ao gênero masculino e feminino, 
por exemplo, a exclusão das mulheres.
Exclusão Patológica: exclusão relativa às doenças, por exemplo,
 os portadores de HIV.
Exclusão Comportamental: aborda sobre os comportamentos 
destrutivos, por exemplo, dos indivíduos toxicodependentes.

Os Efeitos da Bomba Atômica.

Projeto Manhattan modificou drasticamente o futuro das conflagrações bélicas em todo o Planeta. Raros são aqueles que não souberam, de alguma forma, dos resultados deste empreendimento militar dos Estados Unidos, concebido secretamente. No fatídico dia 6 de agosto de 1945, o americano Paul Tibbets, piloto do avião B-29, então intitulado de Enola Gay, foi o responsável pelo lançamento de uma bomba atômica, a primeira arma desse porte produzida pela Humanidade.

"Little Boy", bomba atômicai sobre a cidade de Hiroshima. Foto: Archives.gov [domínio público]
Este instrumento bélico trazia em si uma carga letal -equivalente a 15 mil toneladas de TNT -, o que lhe permitiu arrasar o alvo, Hiroshima, localizada no Japão, naquele momento um dos principais adversários dos norte-americanos e de seus aliados. O Little Boy, como foi ironicamente chamada por seus criadores, aniquilou toda a arquitetura existente em uma distância aproximada de 1,5 Km do núcleo central da explosão, mergulhando toda a cidade em chamas sem fim. Pelo menos 70 mil pessoas morreram, sem falar nos incontáveis habitantes atingidos pelas consequências da radiação no final de 1945, número que continuou a crescer por mais cinco anos.
Depois de três dias foi a vez de Nagasaki, alvejada pela Fat Man, que matou a princípio 40 mil pessoas, cálculo que em cinco anos atingiu a monta de 140 mil vítimas. No dia 14 de agosto de 1945 o Japão se submeteu aos adversários, dando fim à Segunda Guerra Mundial. A questão é: isto teria ocorrido se não fosse esse ataque sem precedentes, gestado pelo Projeto que oficialmente era conhecido 

como Distrito de Engenharia de Manhattan? Alguns acreditam que a criação destas armas e o lançamento de ambas nas cidades japonesas foram indispensáveis para o final do conflito mundial, enquanto outros crêem que o Japão teria se entregado mesmo sem essa solução radical.
Os Estados Unidos contaram com a parceria do Reino Unido e do Canadá neste empreendimento liderado pelo General Leslie Richard Groves. A parte científica ficou a cargo do físico norte-americano Julius Robert Oppenheimer, que se desligou do projeto logo depois do primeiro teste realizado em Alamogordo, vinculando-se posteriormente à Comissão para a Energia Atômica dos EUA, da qual foi presidente até 1952. Os aliados alegavam acreditar que esta arma era uma possibilidade concreta e que os nazistas já estavam realizando pesquisas visando sua produção.
Esta concepção teve tal magnitude que treze localidades distintas serviram de palco para os estudos necessários e a posterior elaboração das armas nucleares. Mas apenas três cidades foram eleitas com o objetivo de sediar o desenvolvimento científico deste projeto – Hanford, em Washington; Los Alamos, no Novo México; e Oak Ridge, no Tennessee. Os habitantes destas regiões foram praticamente forçados a abandonar suas terras, muitos deles duas semanas antes do início das atividades secretas.
Os frutos do Projeto Manhattan marcaram certamente o século XX, talvez imprimindo a este marco temporal uma aura sombria. Muitos alegam que a criação das armas nucleares envolve a possibilidade da eliminação de todos os conflitos bélicos, outros acreditam que sua produção deu impulso para uma corrida armamentista que pode, em algum momento, representar uma ameaça de destruição total para a Humanidade.
Na verdade, até mesmo os integrantes do Projeto Manhattan estavam divididos quanto à utilização militar das bombas nucleares. É preciso lembrar também que após o final da Segunda Guerra deu-se início a uma nova modalidade bélica, a Guerra Fria - envolvendo especialmente os EUA e a União Soviética -, a qual, mesmo não se concretizando nos fronts como suas antecessoras, representou igualmente uma terrível ameaça para o Homem.

http://www.infoescola.com/historia/projeto-manhattan/

Einstein e a Bomba Atômica
FÍSICA
Em 1939, Albert Einstein fez parte do Projeto Manhattan, nos Estados Unidos, cujo objetivo final era produzir a bomba atômica.



Bomba Atômica lançada sobre a cidade de Hiroshima em 06/08/1945
No ano de 1939, mais precisamente em dois de agosto, Albert Einstein escreveu uma carta ao então presidente dos Estados Unidos, Frankin Delano Roosevelt, acerca da possibilidade da criação de uma bomba configurada a partir de uma cadeia de reações em uma grande massa de urânio (bomba atômica).

Dizia Einstein em sua carta que “nos últimos quatro meses tornou-se provável – através do trabalho de Joliot, na França, bem como de Fermi e Szilard, nos EUA – que seja possível desencadear, numa grande massa de urânio, uma reação nuclear em cadeia, que geraria vastas quantidades de energia e grandes porções de novos elementos com propriedades semelhantes às do elemento rádio”. Dizia ainda que essa reação permitiria a construção de bombas ao passo que “um único exemplar desse tipo, levada por um navio ou detonada em um porto, poderia muito bem destruir todo porto junto com uma grande área ao seu redor”.
Einstein pedira a Roosevelt que o programa nuclear se iniciasse o mais rápido possível. O presidente, por sua vez, reuniu cientistas, engenheiros, militares e funcionários do governo para juntos criarem o Projeto Manhattan, cujo objetivo final era produzir a bomba atômica.


Esse projeto custou aos cofres públicos mais de 2 bilhões de dólares, para a construção de 37 laboratórios especiais para pesquisas em 19 estados, bem como no Canadá. É curioso ressaltar que, apesar do montante de recursos e da quantidade de pessoas envolvidas no projeto, o segredo foi tão bem mantido que praticamente ninguém fora de um pequeno círculo seleto sabia o que se passava.

Anos mais tarde, Einstein lamentou o papel que teve no desenvolvimento dessa arma destrutiva: “Eu cometi o maior erro da minha vida, quando assinei a carta ao Presidente Roosevelt recomendando que fossem construídas bombas atômicas”.
No dia 6 de agosto de 1945, o avião norte-americano Enola Gay lançou a primeira bomba atômica já usada em uma guerra sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, matando cerca de 140 mil pessoas. Três dias depois foi a vez Nagasaki ser atingida por outra bomba. Este último artefato foi lançado cerca 1,5 km longe do alvo, que era o centro da cidade e, mesmo assim, matou 75 mil pessoas.

Hoje, apesar da existência do Tratado de Não proliferação Nuclear, assinado em 1961, vários países ainda têm interesse na construção de armas nucleares para se fortalecerem política e militarmente.

Após a construção da bomba atômica, surgiu a bomba H (hidrogênio), com poder de destruição dez vezes maior que a primeira bomba atômica, e hoje, pelo menos na ficção, estão tentando criar a bomba de antimatéria, infinitamente mais destrutiva do que a bomba de Hidrogênio.

Em 2009, a bomba atômica voltou a ser notícia no mundo inteiro, após o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, anunciar, no dia 23 de junho, novos testes com mísseis capazes de atingir Israel e as bases americanas no Golfo Pérsico. Recentemente, o presidente iraniano declarou ao mundo que retomará as pesquisas nucleares no país.
 
Por Kléber Cavalcante
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola

http://brasilescola.uol.com.br/fisica/einstein-bomba-atomica.htm


terça-feira, 13 de junho de 2017

A história das coisas




A história das coisas é um filme dinâmico e objetivo, que fala dentre outros assuntos, sobre o consumo exagerado de bens materiais, e o impacto agressivo que esse consumo desregrado acaba exercendo sobre o meio ambiente. O filme é apresentado por Annie Leonard, e mostra de uma maneira bastante clara todo o processo que vai desde a extração da matéria, confecção do produto, venda e ideologia publicitária, facilidade de compra e falsa ideia de necessidade, até o momento em que vai parar nos galpões de lixo ou incineradores. Fala também do mal que esses resíduos tóxicos presentes na confecção e/ou incineração do produto causam não só ao meio ambiente, mas também à saúde da população em geral. A confecção do produto depende de meteria prima, muitas vezes encontrada em abundância na natureza, porém utilizada de maneira irresponsável, altera não só as condições climáticas e ambientais como torna essa mesma matéria antes em abundância, muitas vezes, escassa. Esse consumo é estruturado em uma política que se baseia na reposição do produto, ao invés de estimular a duração. Logo os bens são feitos com tempo de uso curto e limitado, fazendo com que de pouco em pouco tempo seja necessária uma nova aquisição do mesmo produto, por uma versão mais “atual”. O filme é voltado para diversos públicos, embora fique claro se tratar das especificidades de um determinado país [no caso Estados Unidos da América, atualmente um dos países que mais retira matéria prima e que mais estimula o consumismo nacional e internacional]. Existe também no filme, uma clara preocupação em mostrar como funciona o mecanismo de publicidade e toda a ideologia de consumo existente por trás dessa “necessidade de ter”. Que hoje em dia, os bens são criados para satisfazer a estética, e a aceitação por parte da sociedade, assim, quem tem mais e quem tem o melhor, eleva-se na cadeia social, dessa maneira, o consumismo interfere também, nas relações interpessoais e no status das classes. Outro fator relevante é que esse consumo em massa e essa extração de riquezas naturais veem interferindo numa gradativa crescente, em questões como clima (como um dos exemplos temos o aquecimento global), desocupação territorial por interferência no clima ou relevo, na saúde pública, pelo aumento de substâncias tóxicas presentes nos alimentos e produtos que utilizamos em nosso dia a dia, e principalmente, pelo acúmulo de lixo não reciclado ou não reciclável em aterros, que contaminam o solo e a água, ou em outro caso pior, como mostra o filme, o do lixo que é incinerado lançando seus resíduos tóxicos diretamente no ar, aumentando a poluição, proliferação de doenças e afetando os já citados fatores climáticos. Embora tida como utópica, a ideia para reverter um pouco esse quadro agravante de agressão ambiental, já vem sendo implementada por algumas grandes empresas, é a de reposição do que vier a ser extraído como matéria prima do meio ambiente, há também quem lute pelo desligamento dos incineradores e uma melhor estruturação do espaço reservado ao lixo, obviamente essas medidas aliadas a uma política de uso racional de matéria prima, de preservação ambiental e estimulo de reciclagem, gerariam resultados mais contundentes e abrangentes. Esses são alguns dos principais fatores que serão abordados durante o documentário em questão. A história das coisas, mostra com uma pitada de humor, os padrões de consumo impostos pela mídia e pelas grandes empresas, e certamente nos leva a questionar o que cada um pode fazer para amenizar esse impacto. Vale a pena dar uma conferida!

By:  M. Oliveira
Fonte  https://disseamanuh.wordpress.com/2012/05/07/resenha-critica-sobre-o-curta-a-historia-das-coisas

sexta-feira, 2 de junho de 2017

LEONARDO DA VINCI

LEONARDO DA VINCI

Considerando uma dos personagens de destaque da história renascentista, projetou invenções que só se tornariam realidade muitos seculos depois, como maquinas voadoras. Acreditam que o conhecimento era fruto da observação do mundo real e de experiencias, e não somente das informações e hipóteses contidas em livros Leonardo estudava a anatomia dos corpos desenhando por observações, para conhecer e representar de forma aprofundada o corpo humano, chegou a dissecar e desenhar cadáveres, estudando as relações entre as pares do corpo, inclusive o feto dentro do útero.
Leonardo Da Vinci. Vista do feto no útero (1511)



Leonardo Da Vinci. Estudos anatômicos do ombro(1510) 
Uma técnica popularizada no Renascimento, atribuída a D Vinci, e que ampliou a sensação de realidade das figuras, é o sfumato.
O sfumato é a tecnica na pintura que atenua as linhas e contornos que separam as formas, dando s impressão de esfumaçado. Percee-se seu emprego, em especial, nos cantos dos olhos e boca,, criando uma transição suave entre as tonalidade da pintura, fazendo-a parecer mais real.
Outra técnica atribuída a Da Vinci e que se popularizou foi o chiaroscuro -literalmente, claro e escuro - o estudo de uso da luz e sombra e seus contraste, de modo a acentuar a impressão de volume das figuras.
Leonardo Da Vinci. Monalisa.

O chiaroscuro foi muito explorado  posteriormente pelos artistas barroco, que utilizavam contrates de luz e sombra para criar as imagens carregadas de dramaticidades.
Os estudos das proporções do corpo humano realizados durante o Renascimento e seus cânones de representações do espaço influenciaram a arte ocidental por, pelo menos, os quatro seculos seguintes. 


Fonte: FRENDA, Perla. Arte Interação. - Volume Único - Ensino Médio - Hugo B. Bozzano, Perla Frenda e Tatiane Cristina Gusmão - 1 ed. Saõ Paulo. Editora IBEP, 2013.